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A audição funciona da seguinte maneira: o som propaga-se produzindo ondas sonoras, que se deslocam até atingir a orelha, que os capta. O mecanismo da audição transforma então estas ondas em sinais elétricos, que são transmitidas como mensagens, através do nervo auditivo, para o nosso cérebro, que as interpreta imediatamente.
Outra função é a filtração do som, processo este que ajuda a localizar a origem dos sons que chegam ao indivíduo. Além disso, no caso dos humanos, o processo de filtração seleciona sons na faixa de frequência da voz humana facilitando o entendimento.
Já o condutor auditivo externo, tem a função de transmitir os sons captados pela orelha, para o tímpano servindo também de câmara de ressonância, ampliando algumas frequências de sons.
Atualmente no Brasil, orelha é o termo adotado para todo o aparelho auditivo.
As orelhas possuem arquitetura complexa, mas são relativamente menores que em outros grandes primatas, como o chimpanzé, e raramente possuem capacidade de movimento nos seres humanos.
Muitas culturas utilizam a orelha prendendo adornos de pedra, metal, ou outros materiais à sua cartilagem. Em algumas comunidades, as orelhas chegam a atribuir “status”, sendo visto da seguinte maneira: quanto maior o buraco aberto e ampliado por objetos como discos, ou pesos, mais alta é a posição do indivíduo na sociedade.
A orelha é o órgão usado pelos animais para captar ondas sonoras. Em geral nos mamíferos ela se apresenta aos pares e se localiza na cabeça, podendo estar localizada em outras partes do corpo, ou mesmo estar ausente em outros animais.
A orelha humana normal pode distinguir cerca de 400.000 sons diferentes e registra sons que vão aproximadamente de 20 Hertz até 20.000 Hertz, alguns sons são fracos o suficiente para mover a membrana timpânica, tão pouco quanto um décimo da molécula de hidrogênio.
O pavilhão auricular é anatomicamente dividido em hélice, anti-hélix, trago, antitrago e lóbulo.
Se você ouvir a expressão orelha em vez de ouvido, não estranhe; é a forma preferida, embora a expressão ouvido também seja aceita pela Nomenclatura Internacional. De qualquer modo, evite o termo orelha quando se referir ao pavilhão auditivo.
Estes ossículos são os menores ossos do corpo humano e já estão em seu tamanho completo desde o nosso nascimento.
Cada ossículo é menor que um grão de arroz. Os ossículos estão localizados na cavidade em forma de ervilha do ouvido médio. Que conectados formam uma ponte entre a membrana timpânica e a janela oval. Através de um sistema de membranas, eles conduzem as vibrações sonoras ao ouvido interno. Enquanto as ondas sonoras movem a membrana timpânica, esta por sua vez move os ossículos. Os três ossos têm como finalidade, na realidade, formar um sistema de alavancas que transferem a energia das ondas sonoras vindas do ouvido externo, através do ouvido médio para o ouvido interno.
Outra parte do ouvido médio é a tuba auditiva, cuja conecta a cavidade do ouvido médio com a nasofaringe. A extremidade superior é normalmente aberta, pois é rodeada de ossos, enquanto que a inferior é normalmente fechada, pois é cercada por um tecido fino. A tuba auditiva ajuda a manter o equilíbrio da pressão do ar entre os dois lados da membrana timpânica.
A tuba abre e fecha a medida em que engolimos ou bocejamos, permitindo uma equalização entre a pressão do ouvido externo e do ouvido médio. Uma sensação de pressão, pode ser causada no ouvido por este processo de equalização, em um avião ou em situações de mudanças de altitude.
O ouvido interno é composta pela cóclea ou caracol e, pelo aparato vestibular.
O último osso da cadeia ossicular, o estribo, está acoplado a uma fina membrana chamada de janela oval. A janela oval é na realidade uma entrada para o ouvido interno, que contém o órgão da audição, a cóclea. Quando o osso estribo move, a janela oval, move com ele. No outro lado da janela oval está a cóclea, um canal em forma de caracol preenchido por líquidos e, quando as vibrações chegam à cóclea provenientes do ouvido interno, são transformadas em ondas de compressão que por sua vez ativam o órgão de Corti, que é responsável pela transformação das ondas de compressão em impulsos nervosos, que são enviados ao cérebro para serem interpretados.
O líquido é agitado pelos movimentos da janela oval e, dentro da cóclea, o órgão de Corti é formado por milhares de células ciliadas que são colocadas em movimento toda vez que o líquido é movimentado.
A estimulação destas células, por sua vez, causam impulsos elétricos que são enviados para o cérebro. Os impulsos elétricos representam a quarta mudança na mensagem sonora de uma energia para a outra: da energia acústica das ondas sonoras entrando na orelha, para a energia elétrica dos impulsos que viajam para o cérebro.
O ouvido interno também contém um órgão muito importante que está na verdade conectado com a cóclea, mas que não contribui para o nosso sentido da audição, o sistema vestibular, formado por três pequenos canais semicirculares, que nos ajudam a manter o equilíbrio e auxiliar na visão já que as rotações da mesma precisam ser compensadas para que possamos ter uma visão clara sem ser borrada. É através dele que se pode saber, por exemplo, quando se esta com o corpo inclinado mesmo estando de olhos vendados. Os canais semicirculares nos fornecem a noção de equilíbrio, ou seja, nos permitem saber a nossa posição em relação aos objetos e às pessoas que nos rodeiam. Desta forma, o ouvido interno é importante tanto para a audição como para o equilíbrio. Pelo seu aspecto geral, em que suas diferentes partes se distribuem em círculos e em todas as direções do espaço, o ouvido interno é também conhecido como labirinto, a sua infecção ou labirintite causa o desiquilíbrio do corpo das pessoas.
A orelha, estrutura presente em muitos mamíferos, opera, de maneira geral, na localização da fonte de emissão sons, o que facilita tanto a caça quanto a fuga. Nos morcegos as orelhas são excepcionalmente grandes e complexas e operam como receptor de ondas hipersônicas emitidas pelo animal, que refletem sobre qualquer superfície e são interpretadas pelo cérebro como uma imagem, e assim permitem a localização espacial do animal no escuro.
Já o elefantes e outros animais de savana apresentam orelhas grandes que possuem outras funções, como radiador por dissipação. Intensamente irrigadas por vasos sangüíneos, as orelhas são abanadas de forma a dissipar o calor em excesso do corpo, equilibrando a sua temperatura interna.
As aranhas possuem pêlos nas patas que são responsáveis pela detecção do som. Os ouvidos dos répteis apresentam apenas um osso, a columela, que é considerado homólogo ao estribo dos mamíferos.
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